domingo, 27 de novembro de 2011

Biografia de Bram Stoker

Abraham Stoker nasceu em Dublin, Irlanda, em 1847, no histórico subúrbio de Clontarf. Chamava-se Abraham como seu pai (um oficial público civil e protestante na secretaria do Castelo de Dublin), mas sempre preferiu ser chamado de Bram. Criança doente, torno-se um atleta na adolescência, período em que também se apaixonou por teatro e literatura.

Bram Stoker passou os primeiros oito anos de sua vida confinado à cama por uma doença misteriosa que os médicos não puderam diagnosticar. A sua relação com a mãe, Charlotte Thornley, era excepcionalmente íntima e Sra. Stoker partilhou com o filho seu conhecimento e amor por contos de fadas, histórias de fantasmas e apavorantes narrativas da epidemia de cólera de 1832 que ela havia testemunhado.

Aos dezesseis anos, tendo superado a enfermidade, Bram ingressou no Trinity College de Dublin, onde realizou seus estudos, diplomando-se em Matemática (Bacharel em Ciências, com louvor, 1870). Em 1866, iniciou uma carreira de funcionário público que transcorreu toda na Irlanda. Como burocrata, a serviço da Justiça, escreveu um manual intitulado "Deveres dos amanuenses e escrivãs nas audiências para julgamento de pequenas causas e delitos na Irlanda".

Tornou-se crítico teatral de vários jornais locais (trabalhando de graça) e depois, em Londres, assumiu o cargo de diretor do teatro do Liceu. Enquanto isso, escrevia contos infantis e namorava com o gênero horror. Influenciado por Carmilla (1872), de Sheridan Le Fanu, Stoker resolveu investir no vampirismo como tema de seu futuro livro. Começou em 1890 a pesquisa para o que se chamaria originalmente Dracula, or the Un-dead, baseando-se no livro The land Beyond the forest, de Emily Gerard. Bram Stoker encontrou a descrição sócio geográfica da Transilvânia, e descobriu Vlad, o Empalador, que se tornaria a inspiração histórica para seu conde vampiro.

O livro foi bem recebido em termos de vendagem e ganhou resenhas de cunho variado, algumas favoráveis, outras não. Além de nunca ter escrito outra obra que o distinguisse, Stoker não viveu o suficiente para ver no que sua criação se transformaria. O escritor morreu em Londres a 20 de abril de 1912, depois de ter a saúde debilitada por um ataque cardíaco e uma doença renal, sem ter enriquecido, deixando uma viúva em dificuldades; mas seu nome tornou-se tão imortal quanto o Conde que criou. 

 


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